January 12, 2023

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A experiência como au pair ajudou a construir minha carreira profissional

A colombiana Viviana, da cidade de Neiva, foi au pair em Maryland, em 2018. Mesmo antes de morar dois anos nos EUA, Viviana já sabia que queria seguir a carreira de ciência política e a experiência como au pair, trouxe a confiança e a independência necessárias para transformar seu sonho em realidade.

Nós da Cultural Care, tivemos o privilégio de conversar com Viviana sobre sua aventura como au pair, realizações e objetivos para o futuro. Leia a jornada inspiradora dessa ex-au pair e os conselhos que ela traz para au pairs como você!

Para iniciarmos, você poderia nos contar um pouco sua experiência como au pair? Onde você morou, como era sua host family?

Com certeza! Quando soube da existência do programa, estava terminando a faculdade de ciência política na Colômbia e percebi que era o momento ideal para melhorar meu inglês, fazer uma imersão cultural e investir na minha carreira.  Minha host family era judia e apesar das diferenças culturais, me sentia super familiarizada, cuidava de duas meninas lindas. Aprendi a me adaptar a diferentes culturas rapidamente.

Que bom. De que forma o componente educacional, serviu de incentivo para fazer o programa, já que você estava se formando na faculdade? O que você estudou?

Então, desde o início, eu já sabia que queria ter aulas em Georgetown. Fiquei super animada quando soube que poderia fazer alguns cursos como au pair, isso me motivou ainda mais. Fiz cursos intensivos de inglês, comunicação empresarial e preparatório para TOEFL. Sou grata aos meus host parents por terem me dado todo apoio para que isso acontecesse. Confesso que foi um pouco desafiador porque as au pairs anteriores a mim, fizeram cursos em universidades mais perto, mas meu sonho era estudar em Georgetown, a uma hora de distância, e eles aceitaram que eu estudasse lá. A gente sempre conversava e eles estavam dispostos a me ajudar a crescer.

Parece que você encontrou uma ótima família para apoiar seus objetivos! Você pode nos contar um pouco mais sobre suas realizações profissionais nos EUA?

Com certeza. Durante o período em que morei nos EUA, fui voluntária em organizações sem fins lucrativos como instituições de caridade católicas e no International Spy Museum. Também fui palestrante no 26º Congresso Mundial de Ciência Política. Assim que voltei para a Colômbia, recebi a notícia que tinha sido aprovada para uma vaga de estágio em ciência política no Consulado da Colômbia, em Washington D.C., para qual havia me candidatado no final dos meus dois anos de programa.

Como foi seu estágio?

Trabalhar no consulado foi fantástico. Minha maior experiência e que até hoje é um grande diferencial no meu currículo. Só tive esta oportunidade graças ao programa au pair, não teria dado este passo importante na minha carreira, se tivesse ficado na Colômbia. E certamente, não estaria aqui falando com você. Outros jovens lhe perguntam: “Como eu faço para conseguir um estágio, Viviana”? Como foi o processo de seletivo? É ótimo poder ajudar outras pessoas, mostrar que o programa au pair é uma oportunidade incrível de morar no exterior e sair da zona de conforto.

Que conselhos você daria para outras au pairs que desejam ter uma experiência como a sua?

Olha, o que realmente me ajudou, foi ter um planejamento. Antes mesmo de ser au pair, eu já queria morar aqui por dois anos, estudar em uma universidade americana e buscar oportunidades na minha área.  Não deixe escapar nenhuma oportunidade durante o programa. Por exemplo, se após a aula você tiver a chance de estudar qualquer coisa que seja útil para sua carreira, faça isso. Eu conversava com todo mundo. É importante procurar ser sempre positivo e resiliente porque nem sempre as coisas ocorrem como esperado.

Agradeço sua atenção. Por último, mas não menos importante, você acredita que o programa au pair contribuiu para o seu desenvolvimento pessoal e profissional?

Com certeza, esta experiência me trouxe muita maturidade. A oportunidade de intercâmbio cultural fez com que eu abrisse minha mente e conhecesse outro país, idioma e cultura. Quando fui para os EUA, tinha acabado de me formar, por isso ainda não possuía experiência profissional, mas construí isso enquanto estava lá. Sou extremamente grata por todas as oportunidades e entendi que se desejamos algo, temos que batalhar. Isso torna tudo mais especial. Sei que este é só o começo. Estou apenas no início da minha vida acadêmica e profissional.  Apesar das mudanças de planos, aprendi a seguir em frente e a manter o foco nos meus objetivos.